29/12/2014
Escrevendo uma história para um dos Desafios
do Nyah! Fanfiction.
O desafio mais difícil!!
Tenho que começar dizendo que este foi, de
longe, o desafio mais difícil já lançado pelo Nyah!, na minha opinião. Não só
porque era para escrever uma fanfic (fora alguns rascunhos, nunca fiz uma), mas
por causa da limitação. Em tudo. Número de palavras, gêneros e um conflito bem
restrito. Não sei a opinião das pessoas que participaram deste e outros
desafios do site, mas para mim foi extremamente difícil e complicado participar
deste. E não tão divertido como os outros dois.
Enfim, quero contar nos próximos parágrafos
sobre como foi escrever uma história para o desafio, um processo bem diferente
do que nós, escritores, estamos acostumados.
Fanfic de quê?!
A primeira questão do desafio era qual
filme/quadrinho/série eu iria fazer a fanfic. O mais importante é que eu
deveria conhecer bem o programa e que também os leitores reconhecessem (é raro
alguém ler uma fanfic de algo que não conhece). Agora, havia dois caminhos que
eu via para escolher o programa...
1. Um recente. Exigiria um enredo super
diferente, que se destacasse dos demais.
2. Um antigo. Poderia causar nostalgia em
alguns leitores, mas também corria o perigo de muitos não conhecerem.
Como vocês sabem, optei pela segunda opção.
Quanto à escolha, li todas as categorias que estavam no Nyah!.
Em resumo ~ HQs: li pouquíssimos; Séries:
complicado, muitas horas para assistir, varia de acordo com a temporada
(conseguem ser perfeitas e um lixo dependendo da época); Filmes: fico com eles.
Qual vilão escolher?
Vilões parecia ser o caminho ideal, e não
seguido por muita gente. Dois problemas. Um: o vilão precisa ser carismático,
ter uma personalidade que faz com que você lembre-se dele. Parece simples? Ah,
para os heróis é sim, pois são normalmente os protagonistas. E os vilões ficam
como segundo plano muitas vezes, aquele personagem deixado de lado e ignorado.
Dois: ele precisa estar vivo e não bonzinho.
É impressionante o quanto é difícil achar um vilão que não tenha passado para o
lado do bem no final. Ou que tenha sobrevivido à surra do herói. Poxa, ser
vilão é dureza, hein? É, é mesmo.
No final, fiquei contente em ter pensado na
vilã Éris. Para mim, é uma personagem pouco explorada, mas com muito potencial
e bem intrigante, com uma áurea própria. E ela preenchia os dois requisitos
acima.
Uma mensagem final...
A fic não ficou tão boa quanto esperava. Acho
que o grande dilema foi postar a história, mesmo sabendo que não era bem o que
eu pensei inicialmente e, com certeza, fugindo da proposta para o desafio.
Bom, mesmo que não tenha servido para os
propósitos do desafio, A Ira de Éris me deixou orgulhosa. Entre os motivos, o
principal foi por ter me dado coragem para poder escrever (até o final!) minha
primeira fanfic.
Sério, eu cheguei muito perto de desistir por
causa das dificuldades. Fiquei desanimada, achando que realmente que não
conseguiria. E aí, alguns dias antes da data limite, sentei em frente ao PC e
escrevi a fanfic, do começo ao fim.
Afinal, desafios são para isso: fazer com que
você escreva algo que, de outra maneira, não escreveria. Às vezes, o resultado
pode ser surpreendente. Ou não.
Se você não tentar, nunca saberá qual dos
dois irá ser.
Frida ;*
Obs: para desafios que tiveram resultados surpreendentes,
não deixe de conferir A Fábula do Gato e da Sereia e Lados Opostos.
06/09/2014
Foi
uma experiência muito louca! E aconteceu justo na primeira vez que eu
tive um hamster. Claro, muitas das coisas contadas no texto são fantasiadas — quem
dera tivesse uma casa que nem um “zoológico” =P. Agora, chega de falar da
história! O que quero, mesmo, é contar o que rolou nesses dois anos (agora, sem
fantasiar).
Depois
do Fim
Bom,
passei um tempão com os filhotes. No começo, eram bem feínhos, pareciam
minhocas (quem quiser ver como é, googla). E eram beeem pequeninos. Do tamanho
da ponta do dedo. Acho que nasceram sete (seis sobreviveram), se bem me recordo.
E,
assim como a mãe, eram uns folgados, que dormiam debaixo dela o dia inteiro.
Comprei uma casinha para deixá-los mais protegidos e evitar que a Bartolomina
perdesse um deles no meio da palha que cobre a gaiola.
Enfim,
acompanhei o crescimento de perto — e olha que eles crescem rapidão!
Quando
ficaram peludinhos (uma autêntica bola de pelos), quando começaram a explorar a
gaiola, e quando abriram os olhos.
No
final, como não dava para ficar com a “turminha da pesada”, tive que vender
para o moço da loja de animais. Inclusive a Bartolomina =(. Poisé, ela
continuou agressiva, mesmo depois de tudo acabado. E eu ainda queria um macho.
Então,
fiquei com dois dos filhotes (pra um fazer companhia para o outro). Apelidei de
Hamtaro e Fofuxo, por causa do anime com o nome daquele. Infelizmente, o
Hamtaro acabou morrendo cedo e ficou só o Fofuxo — aliás, feliz niver de dois
anos para ele!
Nos bastidores
Minha
mãe que, surpreendentemente, deixou eu ficar com os hamsters além do período do
niver [super obrigada para ela <3], contribuiu com seu depoimento sobre o
convívio com os bichos.
“O
hamster me surpreendeu. Não fazem muito barulho, não dão muito trabalho. O mau
cheiro eu senti quando cheguei perto da gaiola. E havia sete hamsters lá
dentro. Quando os peguei na mão pela primeira vez*, surpreendi-me também, pois
são muito agradáveis ao toque.”
*
[Primeira e última, né mãe? =/]
Bom,
agora você já pode usar isso como argumento para seus pais deixarem você ter um
hamster. Obrigada, de nada. =D
Haha,
é isso.
Beijokas
da Frida ;*
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20/07/2014
Desafio aceito!
Assim que decidi
que iria participar do Desafio da Copa, tive uma certeza: a história se
passaria na Alemanha!
Levou algum
tempo até pensar em um conflito inovador e criativo para a narrativa. Não
queria que fosse algo relacionado ao futebol — não sou uma grande fã e também
porque ficaria muito na cara. Apesar de gostar de ver livros e filmes a
respeito do nazismo, é um tema muito abordado por aí e já esperado pelas
pessoas quando se pensa na Alemanha. E o objetivo é justamente surpreender os
leitores!
Uma grande
diferença do Lados Opostos para qualquer outro texto que eu já tenha
escrito, além de ser baseado em um momento histórico real, foi a parte
de pesquisa. Passei um bom tempo procurando a respeito do assunto, reunindo
informações. Os primeiros dias — e ainda algumas vezes no meio do processo de
escrita — foram totalmente dedicados.
Dificuldades
O que eu queria
com o texto, principalmente, era mostrar através das personagens o momento que
a Alemanha vivia, o pós Segunda Guerra Mundial e plena Guerra Fria (com
destaque para a Cortina de Ferro). Muito importante para o mundo, mas ainda
pouco explorado na mídia. A única obra que encontrei foi um filme chamado Good
Bye Lenin (Adeus, Lenin) de 2002.
Afinal, a
grande dificuldade que tive nesse desafio foi o número limitado de palavras.
Tive que cortar muitas frases, limitar o máximo possível (em alguns casos
substituindo o “havia” por vírgula, por exemplo) e abdicar dos diálogos. Nunca
antes tive tanto rascunho como nessa história! Foram quase 2000 palavras
retiradas ou reescritas — mais da metade do texto. *Tenso*
Cenas Deletadas
Como tem nos
bônus/extras de alguns filmes, essa é a parte em que conto o que acabou indo
pra lixeira. E olha que foi bastante coisa, a maioria nem chegou a sair da
cabeça.
A principal,
que destaco aqui no começo, foi o papel do pai das crianças. Quando construíram
o Muro, de alguma forma ele conseguiu voltar para casa (afinal, não estava
morto como todos pensavam) e passara todos aqueles anos no lado Ocidental,
cuidando das filhas. No final, ele se reencontraria com a esposa e seria o efeito
surpresa. É. Acabou não entrando pois, entre outros motivos, achei que iria
desviar a atenção do encontro entre mãe e filhas.
Outro
personagem que acabou sendo modificado foi o Rudolph. Ele seria na verdade um
médico, amigo da família, que estaria cuidando da mãe de Amélie. Fora duramente
afetado pela guerra que participara, assistindo as pessoas morrerem sem poder
fazer nada. Enfim, suas ações na história não mudaram, apenas sua personalidade
e, claro, a ligação com Amélie.
Por último, um
poema que seria algo especial entre a mãe e as filhas:
Amo vocês com todo o meu coração,
Que não caberia entre as mãos,
Ou de Berlin à Milão,
E vocês nunca esquecerão.
Beijokas da Frida ;*
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11/05/2014
Desenvolvimento & Curiosidades
A ideia para a
história surgiu mesmo a partir da imagem da capa. Não sei vocês, mas achei
lindíssima. Às vezes gosto de ficar olhando, percebendo os mínimos detalhes –
como por exemplo o reflexo da sereia no vidro do aquário – e isso me deixa
extasiada com a perfeição e talento de seu autor ou autora.
A opção por
fazer com rimas veio porque acho que nada combina mais com um romance do que
poesia. Não tive preparação alguma. As palavras vinham na minha mente e eu
pensava em alguma outra com a mesma terminação para completar a frase. O
resultado foram algumas rimas para dar um gostinho especial à narrativa.
O site de
sinônimos ajudou muito na hora de pegar palavras mais complexas, que a gente
não vê no dia a dia. Um exemplo é uma das primeiras: trivial. Pensando
no modelo de uma fábula, escrevi trocando o “você” por “tu”. Achei que no final
deu um ar de coisa antiga, meio “Romeu e Julieta”.
A obra foi
escrita em agosto de 2013 em um tempo bem curto e não precisou de quase nenhuma
revisão. A ideias para o título envolviam algo como “Um Gato Apaixonado” ou “A
Bela Sereia Tessala”, mas acabei optando mesmo pelo “A Fábula do Gato e da
Sereia”, como eu inicialmente apelidei.
A mensagem
principal da história foi o amor pela bela sereia fez com que o Manhoso
procurasse satisfazer todos os seus desejos, mesmo tendo que “levar a culpa” no
final do dia. É certo que esse tipo de amor – entre dois opostos, um gato e um
peixe, um predador e sua presa – não tinha esperanças de dar certo desde o
início. Mas o que acabou mesmo com todas as chances foi o fato de Manhoso não
poder realizar o último e mais importante desejo de sua amada: ver o mar.
Final alternativo
Depois de algum
tempo, Manhoso falece sem, porém, conquistar o coração de sua amada sereia. Entretanto,
Tessala continua com o desejo de visitar o mar.
Certo dia, um
gato vira-lata, que estava passeando pelo muro, viu a sereia no aquário e
resolveu se aproximar. Ela novamente faz o pedido para ver o mar, ao que ele
responde:
“Rápido! Entre na minha boca que te levarei até lá.”
E, sem pensar
duas vezes, a bela sereia Tessala o fez.
Um resumo
rápido de um possível final para o conto.
Apesar de não
ficar claro se afinal de contas o gato a devora ou a leva para conhecer o mar,
decidi não colocar esse final por ser bem deprimido Aliás, quando tive a ideia
para a história, quase não a escrevi por achar muito triste. Enfim, acho que o
resultado final ficou ótimo, um bom encerramento.
É isso o que
tenho para falar da história. Fica a ideia para as próximas, se vocês gostaram.
Beijokas da Frida
;*
04/05/2014
Primeiras lições...
O começo de tudo foi uma história infantil pra divertir. Eu devia ter meus 8 ou 9 anos. O enredo era sobre uma menininha, junto com suas duas amigas (no caso, eu e duas coleguinhas na época) descobrem uma casa mal-assombrada que envolve muitos segredos e mistérios. O nome? “Livro de Contos para Jovens e Crianças”. Não cheguei a concluí-la, mas a tenho até hoje guardada, um caderninho velho e surrado.
Com o tempo, a escrita
melhorou. Passei a escrever no computador. Cheguei a perder todas as histórias
salvas por conta de um vírus. Agora sou muito cuidadosa com isso. Não dá pra
confiar só na nuvem para guardar.
Tentativas falhas
Por falta de tempo, passei
a escrever quase que exclusivamente para a escola, as tais produções de texto. Gostava
muito pouco desse “ser obrigada a escrever” e ainda menos de fazer a respeito
de um tema predefinido (se escreve assim mesmo, eu conferi, hehe). Mas
enfim, algumas histórias ficavam realmente boas e eu recebia vários elogios dos
professores de português. Cheguei a ganhar dois concursos de poesia, gênero que
não tenho tanta intimidade.
Afinal, lá pro meio do ano
de 2012, depois de conhecer o Clube de Autores, comecei a escrever um livro com a intenção de publicar. Abandonei, como todas as
outras tentativas de livros ~ aka histórias divididas em capítulos. Esse
talvez seja meu maior desafio a ser superado atualmente.
Maior incentivo
Agora, chegou a parte boa. No começo do ano de 2013 encontrei o Nyah! Fanfiction. Pronto! Me apaixonei pelo site!
Agora, chegou a parte boa. No começo do ano de 2013 encontrei o Nyah! Fanfiction. Pronto! Me apaixonei pelo site!
Descobri que era muuuito
mais fácil postar uma história. Totalmente grátis. Várias pessoas, autoras ou
leitoras, que compartilhavam o mesmo gosto pela escrita que eu. Um paraíso! =D
Como resultado pelo novo
incentivo, passei a escrever mais e a organizar as histórias antigas. A
primeira obra que postei foi um texto chamado A Onça que eu havia começado uns
meses antes de conhecer o Nyah! e que considero muito especial.
Posso perceber o quanto
mudei ao longo desse ano no Nyah!. Conheci autores fabulosos. Fiz amigos com quem
converso sobre escrita – algo que ainda não consegui na vida real. E, o
principal de tudo, aprendi a não ser tão crítica.
Bom, é isso aí. Um pouco
da minha história. Tá certo que o blog é pra falar sobre escrita, o que
foi mais ou menos o que eu fiz. ^^
E não poderia faltar o
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